
Esclarecimento prévio: sou a favor - naturalmente - da promoção de novas modalidades adaptadas, que ampliem o leque de opções das pessoas com deficiência que acalentam a prática desportiva, seja com que intuito for: recreativo ou competitivo. O andebol em cadeira de rodas não é excepção e acredito piamente que reúne, na estética e na tradição, condições para se enraizar no nosso país. Mas não assim.
O facto de a vontade em arrancar com a modalidade emanar de uma federação com pergaminhos no desporto nacional convencional, como a Federação de Andebol de Portugal, constituía um bom prenúncio. Cedo, o negrume assolou a iniciativa. De nada valeram os erros do passado, e do presente, noutros desportos adaptados, como o "esquecimento" das políticas de captação ou a formação intermitente, ou inexistente, de treinadores, árbitros e classificadores.