Esperava-se mais dos anfitriões. A Grã-Bretanha até prometeu,
conseguiu anular Anderson na defesa e esbateu a superioridade que o conjunto
canadiano trazia para a partida. Ade Orogbemi (14 pts, 1 ressaltos e 1 ast), um
autêntico relâmpago, galgou o campo da North Greenwich Arena de forma destemida
e liderou as suas hostes para tentar superar o registo de 2008, quando os
britânicos foram derrotados nas meias-finais pelos australianos.
Sagar (10 pts, 5 ressaltos) com 4 pontos, Bywater (12 pts, 5 ressaltos, 4 asts)
também com 4 e Orogbemi com 6 expressavam a audácia britânica, permitindo que o
2º período chegasse com uma vantagem “apenas” de 5 pontos para o Canadá, que
teve Richard Peter (8 pts, 1 ressalto e 1 ast) como elemento crucial ao assinar 8 pontos neste período inaugural.
No 2º período, a presença de Pollock (2 pts, 2 ressaltos e 5
asts) e Munn (2 pts, 3 ressaltos, 1 roubo de bola) augurava o crescendo
exibicional da Grã-Bretanha, mas os números finais dos veteranos explicam por
que é que a toada do encontro não foi abalada. Cada um somou escassos 2 pontos
e Joni Pollock ainda se distinguiu pela negativa no campo do turnovers (5). Do
outro lado da barricada, Anderson, sem atingir números monstruosos e com um
hematoma arrepiante no braço, alcançou, só neste período, 6 preciosos pontos e
Joey Johnson (15 pts, 14 ressaltos, 6 asts, 1 roubo de bola, 2 desarmes de
lançamento) continuou incólume na linha de lance livre (7/8 no total). O
experiente poste dos germânicos Lahn-Dill voltou a desempenhar um papel cabal para as
aspirações da sua selecção.
Com 27-33 ao intervalo, nada fazia prever a derrocada
britânica do 3º quarto. Os canadianos passearam a sua classe, destacando-se Bo
Hedges (12 pts, 2 ressaltos, 1 ast) com tiros certeiros do topo da área
pintada, Patrick Anderson (17 pts, 9 ressaltos, 11 asts, 2 roubos de bola) ,
pois claro, aos quais se juntou David Eng (11 pts, 1 ressaltos) para dar a
machadada final no adversário, que reagia sem organização e à boleia da vontade
Bywater e Orogbemi.
Ampliado o fosso para 20 pontos, em causa no 4º tempo
esteve tão somente a honra do país organizador. Orogbemi perseguia a
recuperação impossível, facturando mais 8 pontos, tal como Sagar, responsável
por acrescentar mais 4 dígitos ao placar, enquanto o Canadá marcava com a
regularidade necessária para manter o jogo na mão. Resultado final: Canadá 69
Grã-Bretanha 52.
Outros jogos
A Austrália derrotou os EUA por 72-63 e credita-se como principal candidata ao ouro. Na competição feminina, as australianas
também estão na final, relegando as bicampeãs em título, os EUA, (40-39) para a
disputa do bronze com a Holanda, que dificultou em muito a vida das alemãs,
forçadas a virarem o encontro no último tempo (49-46).
Jogos em destaque no
dia 9
Medalha de bronze
feminina
Holanda-EUA – 19:00
Final feminina
Alemanha-Austrália – 21:15
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